20110713

No sopro se decidem as famílias.

Começa ligeiro, prazeroso e pouco compromissivo, o sopro dos que se sentam à lareira. Selam promessas de regalo duradouro com beijos pouco tocados. E assim se constroem famílias: no derreter da cêra que insiste em fossilizar o pó da estante. São criados homens e mulheres ubíquos. Homens e mulheres de cama e de mesa de jantar. Homens e mulheres que fazem cócegas aos meninos como recurso último de quem não sabe hístórias para adormecer.
Com um sopro se apagam as velas e é com uma história que se decide a família.

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