20110721

Às de copas.

Eu hoje uso o chão para me servir e, a  rastejar,
chego-te aos pés magros,
que cheiro sem pudor,
à procura da minha ideia que tu pisaste.
Estou suficientemente sã para querer esquecer as palavras que cuspi para o chão que tu agora pisas.
Agora prefiro que as esmagues, que as destruas, que as envies para bem longe, se for para a China, não me importo.
Por pena, palavra batida, não é recolhida.

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