20120414

o fim Infinitamente


Conversas infinitas sobre o infinito e sobre quando será o fim, se é possível um fim sem um início. Conversas sobre o desaparecimento dos homens e o amor das mães. Conversas sobre o que de nós julgamos infinito. Nós sob o infinito. Nós a dormir no infinito. Conversas que não terão fim, porque não há fim. Nada é fim sem início.
Estas conversas farão de nós loucos.

 Loucos pelo fim,
 loucos infinitamente um pelo outro.

20120402

Por alguma razão, aquela que ali passa, já gorda de não ter amor que lhe chupe os ossos, exibe-se no mercado da lógica e vende racionalidade ao quilo.
Faz bem para a saúde, dá orgulho aos pais e  faz perceber que, para o tempo passar, é preciso que ele exista. Só há tempo quando há amor. Não há tarde nem cedo quando não se espera um corpo de volta ao nosso.Os tempos, tal como as pessoas, nunca mudam. Vão e voltam. A camuflagem vai dando um jeito aqui e ali, o apodrecimento também, e assim, as horas deixam de existir. Por alguma razão, a gorda nunca saberá quem tinha razão, ou quem amava.