20120831

Efervescência.

Corro livre em direcção ao mar,
Trago a morte no pé esquerdo.
Renasço no pé direito.

A areia enterra-me os olhos,
e eu fico morta,
despojada na espuma que me cobre.
Desfaço-me em ondas. 

Ouço o teu nome no fim do mar
e rebento.


Sou vaga.

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