A fruta cai no chão podre
e eu percebo que os sonhos que eu tinha eram melhores que aquele chão.
E que a fruta podia ter caído nos meus sonhos,
e tinha garantido que não ia ser cuspida,
nem mal dita,
por alguém a trincar, e quase vomitar.
A fruta podia ter caído nos meus sonhos,
e não acabava espremida até ao fim,
esgotada.
A fruta podia ter caído nos meus sonhos
e não acabava assassina,
a matar a sede.
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