Quando as recordações já não cabem na parede, nem as palavras na boca. Quando o sangue já não chega às mãos, e o único grito que se ouve é o do tempo que urge, não tão rápido quanto queríamos.Quando é isto tudo,e continua a ser a mesma música que me inspira.
Porque a luz que víamos está coberta por um pano, e o palco que ele esconde, sendo ou não, as nossas vidas, parece melhor que o subúrbio do camarim.
Que esse pano caia.Que a luz trespasse.
Que corra o sangue.
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