20111003

Nina.

É o Silêncio de quem é velho,
São calados pelo tempo que já é tanto
Procuram no silêncio que já nem ouvem,
A mínima palavra que bata e que recue,
Como eco.
Histórias que ninguém sabe se serão deles,
Histórias que ninguém sabe sem eles.
Tanto que se perde, que fica suspenso naquele silêncio.
É o Silêncio de quem é velho.
De quem já não se importa se o ouvem,
Silêncio que já não sabe que o é.
São velhos,
Calados pelo silêncio,
Que já bate e não recua.
Tão calados, que parecem nem sentir.

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